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“Que conversa é essa de ausência do Estado?”, questiona Paes sobre o avanço da milícia no Rio

Convidado a debater o papel das cidades como indutoras de desenvolvimento e inovação no evento Brazil Forum UK, que ocorreu na Universidade de Oxford, no Reino Unido, no último sábado (25) o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes foi questionado entre outros assuntos sobre o avanço de grupos paramilitares em comunidades cariocas. Ele discordou de análises que tendem a relacionar o problema com a ausência de políticas públicas nos territórios dominados e disse que os criminosos atuam em comunidades atendidas pelo metrô, pelo trem, por postos de saúde, por escola, por mercado popular e por centros esportivos. O prefeito deu o exemplo Conjunto Esperança, localizado no Complexo da Maré. “É um conjunto habitacional perto do centro da cidade, na beira da Avenida Brasil, em frente à Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), com escola, posto de saúde, duas praças públicas e você entra lá e tem um sujeito de lança-chamas pra te receber”. Ao defender políticas públicas com dados e evidências, o prefeito do Rio citou outra comunidade que está sob o controle de milicianos, a Vila Kennedy, que fica na Zona Oeste da cidade. “Todas as ruas são asfaltadas, todas têm esgoto, todas têm iluminação, a coleta de lixo são sete dias por semana. Temos 18 escolas municipais, não sei quantas praças, quatro clínicas da família, uma vila olímpica e para completar dois batalhões da Polícia Militar. Que conversa é essa de ausência do Estado? Não é o Leblon, mas o Estado está presente. O que justifica um lugar desse estar dominado? Ali acho que é tráfico, não sei se já juntou com milícia”, disse. “Queria eu ter a reposta. Não tenho”, afirmou. Paes dividiu a mesa de debates com a antropóloga Andreza Aruska, diretora do Centro Latino-Americano da Universidade de Oxford. Foram discutidos assuntos variados como meio-ambiente, segurança pública, saúde e habitação. Participaram ainda estudantes e pesquisadores brasileiros que atuam em instituições de todo o Reino Unido. Os debates foram transmitidos pelas redes sociais. Fonte: https://www.jornalhorah.com.br/que-conversa-e-essa-de-ausencia-do-estado-questiona-paes-sobre-o-avanco-da-milicia-no-rio

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Liderança indígena do Acre palestra sobre a Amazônia em Fórum na Inglaterra

O líder indígena ashaninka, Francisco Piyãko participou neste domingo,26, de uma palestra na Universidade de Oxford em um painel sobre economia da Amazônia durante o evento Brazil Forum UK. Na ocasião, Francisco se encontrou conversou ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, sobre os riscos que as comunidades da Amazônia vêm sofrendo. A liderança acreana tem apontando a importância da organização social para a garantia de qualidade de vida, a partir da experiência de sucesso em gestão junto ao povo Ashaninka, que após muitas lutas e trabalho, são capazes de uma gestão total do território, mantendo aspectos da vida tradicional e cultural em diálogo com o mundo moderno. No início de sua fala, Piyãko lembrou as mortes de Bruno Pereira e Dom Phillips e do assassinato de indígenas do povo Guarani, durante uma ação ilegal de despejo em Amabaí-MS. Para Francisco, a criação de uma economia próspera na Amazônia passa por uma relação de respeito e diálogo com os povos indígenas e ribeirinhos que vivem na Amazônia e tiram dela seu sustento. Ele afirma que é necessário compreender os conceitos dos povos tradicionais de produção, coletividade e de qualidade de vida. “Talvez nossos valores não estejam sendo entendidos, como nós também, às vezes, não entendemos os valores do homem branco. Não entendo por exemplo o valor do ouro. E com isso estão destruindo os rios, a floresta. Talvez quando vocês começarem a entender vão perceber que nossos valores estão mais aperfeiçoados para viver nesse mundo”, disse Francisco. Segundo Piyãko, ao invés de concentrar cada vez mais a população em bolsões de pobreza nas grandes cidades, dar condições para o habitante da floresta continuar vivendo ao seu modo, mas rompendo o isolamento com o acesso às tecnologias. “Muitas vezes a gente é compreendido como atraso, por não estar contribuindo na receita do estado como produtores. Esses conceitos têm um impacto em afirmar que a vida na cidade está mais avançada. Com isso estamos deixando nossos modos, que entendemos ser mais apropriados diante dos desafios atuais, para ir para a periferia das grandes cidades. E essas cidades buscam apagar quem somos, nossos modos de vida que oferecem segurança e qualidade de vida. Talvez o grande desafio seja fazer um caminho inverso”, explicou. Uma das ênfases dadas por Francisco durante a palestra foi justamente sobre o papel da Ciência e da Universidade na compreensão mútua de diferentes pontos de vista, e na construção de um novo amanhã, de prosperidade compartilhada. “A universidade tem um papel importante para ajudar nesse diálogo entre a ciência e os conhecimentos tradicionais. A ciência não pode ser apenas um instrumento na mão dos poderosos, o que acaba trazendo mais pobreza para a sociedade. Nessa pandemia vimos a ciência se unir para tentar solucionar um problema grave, por isso conto muito com a ciência para dialogar com a nossa sabedoria para tentar salvar esse planeta”, concluiu. Mudanças na Política Uma tônica do painel foi sobre os problemas gerados pela gestão do atual presidente Jair Bolsonaro. Uma percepção geral é de que a fragilização dos órgãos ambientais, somadas às falas muitas vezes preconceituosas e agressivas do atual presidente, sinaliza como uma carta branca para a invasão de territórios indígenas por grupos que atuam à margem da lei através de garimpo e extração ilegal de madeira, caçadores e pescadores entre outros. “O que aconteceu com Dom e Bruno não é um caso isolado. Tem acontecido em muitos territórios indígenas no Brasil. Indígenas representam apenas 5% da população mundial e protegemos 80% da biodiversidade do mundo”, disse Txai Suruí, liderança indígena de Rondônia. Por fim, Txai Suruí reafirmou a necessidade de uma mudança no Congresso Brasileiro. “Não basta trocar esse presidente, temos que mudar o Congresso. Muito do que está acontecendo é culpa do Congresso, por isso temos que colocar pessoas diferentes lá, isso significa votar em pessoas indígenas, mulheres, LGBT, do movimento negro. Só assim a gente vai mudar realmente nosso Brasil e trazer soluções diferentes”, concluiu. Fonte: https://agazetadoacre.com/2022/06/noticias/geral/lideranca-indigena-do-acre-palestra-sobre-a-amazonia-em-forum-na-inglaterra/

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João Doria participa do evento Brazil Forum UK

O encontro, que acontece na Inglaterra, visa debater questões como saúde e qualidade de vida. O ex-governador de São Paulo, João Doria, participa do Brazil Fórum Uk. O evento, que é realizado com o intuito de debater questões que envolvem o Brasil, acontece entre os dias 25 e 26 de junho, na Universidade de Oxford, na sede Blavatnik School of Government (BSG), na Inglaterra. Com previsão de ocorrer até às 13h30, serão discutidos assuntos como qualidade de vida, saúde e o enfrentamento de pandemias. Com a presença de participantes do poder público, da sociedade civil, da academia e da iniciativa privada, o evento além de debater sobre os principais assuntos do país, promove também o debate sobre as relações existentes entre o Brasil e a Inglaterra. O encontro será transmitido ao vivo e poderá ser acompanhado através do youtube. Participo agora, às 11h30, do Fórum Brazil UK, na Universidade de Oxford, aqui na Inglaterra. O tema do debate será o enfrentamento da Pandemia e seus aprendizados. Fonte: https://www.msn.com/pt-br/tv/noticias/jo%C3%A3o-doria-participa-do-evento-brazil-forum-uk/ar-AAYRLjh?li=AAggXC1